Eu nasci no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e minha missão de vida é inspirar as pessoas a trazerem alegria para o dia a dia através da conexão com o esporte, natureza, boas ações, cuidado e amor ao próximo. Aloha! Me chamo Debora Futscher e vim compartilhar com vocês um pouco desse meu propósito de vida, porque acredito que juntas e juntos podemos fazer a diferença.

Desde pequena sou entusiasta na arte de ajudar o próximo, minha mãe conta que quando eu tinha apenas 2 anos, após ver uma notícia de uma catástrofe na TV, onde a chuva tinha afetado várias famílias e que pessoas haviam perdido tudo, peguei minha maleta que costumava viajar, minha chupeta e brinquedos e pedi para minha mãe doar tudo para as crianças. Muito mais que um gesto, nascia naquele momento uma empreendedora social.

Dizem por aí que o costume vem de berço e eu, aquela menina de cachinhos dourados, vim do berço mais esplendido que poderia existir com meus pais como exemplo de bondade, amor e dedicação ao próximo.

Minha casa sempre viveu cheia de doações e cresci vendo todo tipo de ação social dentro de casa, e inspirada nisso, junto com minha mãe, pai, irmão e tia, criamos o MIMIRABOLANTES, aonde nossas ideias viriam para transformar e iluminar ao sol de um novo mundo.

Sempre gostei de fazer o bem e que minhas atitudes pudessem de alguma forma melhorar a vida das pessoas e também as inspirar como potências humanas, mostrando diversos caminhos para o sucesso.

Tudo começou com as Ações de limpeza que participava e promovia, e reuniam diversos voluntários de todas as classes sociais, mas um grupo me chamou a atenção e foi exatamente o grupo da FAVELA, QUE SE DESTACOU e mexeu com meu coração.

Os grupos das comunidades da Rocinha e do Vidigal eram os que estavam mais dispostos a me ajudar e lutar em prol do meio ambiente e foi aí que eu conheci pessoas e projetos extraordinários.

Eles então passaram a conviver comigo e pude observar a falta de oportunidades, lazer, inclusão e dificuldades a que eles eram impostos diariamente sem direito de escolha. Isso mexeu demais comigo e passei a agregar as minhas ações, atitudes de impacto na vida das pessoas, como a inclusão, a importância do esporte, do estudo e de que tudo a nossa volta poderia sim ser uma fonte de trabalho e renda.

Como os projetos sociais que participavam eram todos de surfe e esportes comecei a buscar diversas atividades que eles viam, mas nunca tiveram oportunidade de viver.